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segunda-feira, 30 de março de 2015

Notícias - Steins;Gate 0 - A Sequela de Steins;Gate


Quem já segue o blog há algum tempo, já reparou de certeza que adoro Steins;Gate. O anime (nunca joguei a visual novel) é uma das minhas obras preferidas pois tem uma história complexa, personagens fantásticas, arte e banda sonora de ponta e um equilíbrio entre drama e comédia como poucas conseguem criar. E depois do jogo e da conhecida adaptação para anime, seguiu-se um especial, um filme e uma série de pequenos episódios cómicos e nenhum deles conseguiu transmitir aquilo que a série que tanto adoro conseguiu. Mas ontem, para surpresa minha e de milhares e milhares de fãs por todo o mundo foi anunciado Steins;Gate 0, uma verdadeira sequela a ser lançada não só em forma de visual novel mas também em anime. É uma grande surpresa e uma das melhores notícias do ano até agora. Foi revelado um teaser trailer com as mesmas personagens do anime anterior com novas roupas e com o estilo visual do jogo, sem nenhum aspeto distintivo. Vou deixá-lo em baixo.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Review - Golden Boy

Vi ao longo do dia de hoje uma das mais lembradas minisséries de anime de sempre, o famoso clássico de culto, Golden Boy.
Nos anoso 90, década em que o anime tinha cada vez mais espaço no ocidente, muitos fãs europeus e americanos começaram a questionar-se: onde estavam as séries de comédia de anime no meio de filmes infantis encantadores e de gigantes séries de ficção científica. Uma das grandes respostas foi Golden Boy, a adaptação de uma manga de Egawo Tatsuya, produzido em forma de OVA (Original Video Animation (estilo de produção de anime no qual os episódios são lançados em lojas especializadas em formato físico, episódio por episódio, sem estrearem num canal de televisão antes)) e que revolucionou a comédia na animação japonesa.
A personagem central é Oe Kintaro, um jovem de 25 anos que ganha a vida a fazer trabalhos durante um mês, dizendo que quer aprender sobre a vida e não sobre uma área específica. Com o seu aspeto (boné, rabo de cavalo, com mochila às costas e com uma velha bicicleta), Kintaro podia ser qualquer rapaz japonês estereotipado dos anos 90. Distingue-se pela sua bondade para com qualquer pessoa, apesar de nunca negar a sua perversidade.
Os episódios seguem a mesma estrutura. Kintaro, conhece uma rapariga no seu novo trabalho, tenta conquistá-la e acaba por correr sempre mal, tudo isto sendo-nos apresentado numa bola de neve de comédia e de personagens bem construídas. Há piadas repetidas (uma delas aparece em quatro dos seis episódios) mas a diferença de cada trabalho e das paixões do protagonista fazem com que a série tenha sempre muita diferença.
Um ponto que pode ser desolador para muita gente é o exagero em piadas perversas e humor físico. Tenho de admitir que sim, é um humor estendido demais para a sua capacidade mas consegue sempre fazer o espectador dar umas grandes risadas. Mesmo para quem nem é grande fã de humor em anime. Até hoje, nunca me tinha rido como me ri ao ver o primeiro episódio da série. Já agora, aproveito para dizer que o episódio piloto de Golden Boy é excelente e é facilmente um dos melhores episódios de anime que vi e o meu preferido de toda a série.
Acho que já perceberam o quanto eu me diverti com esta série. Grandes risadas, sorrisos espontâneos face às atitudes das personagens e até alguma compaixão por estas foram todas causadas por esta maravilha de menos de três horas. Fica a recomendação desta excelente obra de comédia de há duas décadas atrás!

terça-feira, 24 de março de 2015

Review - LittleBigPlanet 3

O post de hoje é algo novo no blog, e algo que andei a refletir sobre se o o ia ou não fazer. Acabei por me decidir e sim, vou fazer a análise de um jogo mas penso que não sou a pessoa qualificada para realmente decidir se um jogo é bom ou mau e isto será uma compilação de dferentes aspetos (bons e maus) que encontrei em LittleBigPlanet3, na versão de PS3.

Em 2008, enquanto a Playstation 3 ainda cambaleava na luta pela supermacia das vendas contra a Xbox 360 e a Wii, a PS3 tinha de se agarrar a "ideias". Foi assim que nasceram grandes exclusivos como Uncharted, Heavenly Sword e LittleBigPlanet. Este último representava tudo o que a PS3 queria mostrar. Não precisava da tecnologia de um PC nem de comandos revolucionários. Precisava apenas de jogos que fossem tão significativos para a indústria e que criassem comunidades gigantes. LBP apresentava o poder da imaginação aplicado a níveis de plataformas desafiantes com quebra-cabeças que faziam os jogos puzzle em 3D roerem-se de inveja e de um motor de criação de níveis por parte de qualquer jogador que levou à intensificação do uso da PSN. Este jogo, por muito que pareça menor que God of War e Uncharted para a consola da Sony, fez mais do que os dois juntos.
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E depois de uma versão de PSP, de uma sequela com novas mecânicas excelentes, de um jogo de corridas de kart e de uma presença num jogo de luta, Sackboy, a personagem desta séria de jogos, voltou no ano passado para um originalmente-exclusivo da PS4, o terceiro jogo da saga principal. E devido a problemas no seu desenvolvimento, o jogo foi também concebido para a PS3, levando a duas versões do mesmo jogo em duas gerações de consolas. O problema: o preço. LBP 3 saiu com o preço a rondar os 40 euros em Portugal nas duas versões. Normalmente, um jogo da geração passada saído em 2013 teria este preço, especialmente se tivesse uma versão superior no mercado. Mas um jogo de PS4, melhor, um jogo que começou a ser desenvolvido para a PS4 a sair a 40 euros significa que não está bom. E não está. Pelo que vi a versão de PS4 é exatamente igual à de PS3, o que consegue desapontar muita gente, visto que esta seria a versão definitiva do jogo.

Mas e a versão de PS3 deste jogo? É boa ou também é desapontante? Na minha opinião é fenomenal. Tem tudo o que os dois primeiros jogos tinham mas acrescenta níveis com design superior e apresenta três novas personagens jogáveis com estilos completamente diferentes do protagonista. Por vezes é preciso mudar de tamanho e resolver quebra-cabeças engenhosos, noutras é preciso habilidade ao correr ou ao voar... Este jogo é incrível. E a comunidade é excelente! Há níveis com muito trabalho na criação e que conseguem ser tão divertidos quanto os níveis da história. A banda sonora e o grafismo estão também excelentes e as vozes em português, apesar de já não incluir o comediante Nuno Markl como narrador da aventura,  continuam a ser extraordinárias. A história, apesar de infantil para jogadores mais velhos continua a ser divertida e simples o suficiente para o jogador se focar nas partes jogáveis da jornada.

Apenas me queixo de pequenos erros técnicos como as personagens repetirem as falas desde o início do nível, mesmo que já estejamos em checkpoints avançados. O online podia ter melhores servidores mas para um jogo que teve uma conceção apressada não estão maus de todo. Há também uma inutilidade das habilidades de cada personagem e de itens apanhados pelo jogador ao longo do jogo, tirando as áreas em que são aprendidos esses atributos e no (espetacular) nível final.

Eu adorei o jogo e tenho pena que na nova geração seja uma desilusão mas é sempre uma experiência genial e, na minha opinião, um dos melhores exclusivos da PS3.

domingo, 15 de março de 2015

Notícias - Data de Star Wars Episódio VII, Revelações do Primeiro Spin-Off da Saga e Jason Confirmado e Mortal Kombat X

Esta semana foi rica em notícias para o mundo nerd. A primeira foi a confirmação da data de estreia de Star Wars Episódio VIII, para maio de 2017, algo que me entusiasmou por não tentarem fazer os filmes todos de uma vez. Com esta notícia, fiquei contente porque se vê que estão a dar tempo para cada filme ter um certa independência.
A segunda, também relacionada com Star Wars foi o anúncio do primeiro spin-off de Star Wars, denominado Rogue One e com um foco no esquadrão de X-Wings. A realização ficará ao cargo de Gareth Edwards, realizador do remake de Godzilla do ano passado e do filme semi-indie detentor de 5 estrelas na análise da revista Empire, Monsters - Zona Interdita. Nunca vi nenhum do seu trabalho mas parece que o público de filmes comerciais parece gostar, o que me leva a crer que esta não foi a melhor escolha para este cargo. No argumento, ficou indicado Chris Weitz, argumentista de Era Uma Vez Um Rapaz. Também não vi nenhum trabalho dele e não sei se um estreante na ficção científica é alguém com a responsabilidade de fazer um filme de Star Wars. A única informação relativamente ao elenco é que Felicity Jones, jovem atriz conhecida pelos filmes Like Crazy e A Teoria de Tudo, tendo sido até nomeada para um Óscar e para um Globo de Ouro.

Saindo agora da saga de há muito tempo atrás, Jason Voorhees, a mítica personagem dos filmes da saga de horror Sexta-Feira 13, foi confirmada como personagem jogável de Mortal Kombat X para quem comprar o season pass do jogo, disponível na data de lançamento, deste, em abril. Já não é novo na violenta série, a inclusão de um ícone de filmes de terror e já no jogo de 2011, Freddy Krueger da saga Pesadelo em Elm Street. O jogo de luta chegará às lojas dia 14 de abril para a Playstation 4, Xbox One, PC, Android e iOS e no verão para a Playstation 3 e para a Xbox 360.

sexta-feira, 13 de março de 2015

As Minhas Leituras - UM Vol. 13 - Vingadores: Cerco

Acabei já há alguns dias Vingadores: Cerco, uma das maiores sagas dos últimos 10 anos nos comics e publicada em Portugal pela Levoir.
Na história, Norman Osborn, para conseguir reconhecimento a nível mundial invoca todos os membros dos seus Vingadores Sombrios e os jovens do projeto Iniciativa para invadir Asgard, que agora flutua por cima dos EUA. Os verdadeiros Vingadores, atuando por detrás das ações do governo decide ajudar os asgardianos e parar Osborn. Mas a batalha não é fácil.
Eu gostei desta história. Em primeiro lugar, apresenta uma narrativa simples que prova que não são necessários grandes acontecimentos para se fazer uma grande saga comercial. Em segundo, apesar de a história não revolucionar a banda desenhada, tem bons combates, algumas personagens (apesar de poucas) a terem uma atitude surpreendente. Em terceiro, o diálogo entre as personagens é muito bom e há falas inesquecíveis, acompanhadas pela espantosa arte de Olivier Coipel.
Não tem a complexidade de Dinastia de M, nem a força revolucionária de Guerra Civil nem a emoção de Invasão Secreta mas é um dos maiores eventos da Marvel de sempre e merece ser lida por todos os fãs da Marvel.

sábado, 7 de março de 2015

Primeiras Impressões - A Verdadeira História da Ficção Científica (Ep. 1)

Vi hoje o primeiro episódio de um novo documentário que estreou na passada terça-feira no canal Odisseia: A Verdadeira História da Ficção Científica.
Em primeiro lugar, fiquei muito entusiasmado quando esta série foi anunciada já que ainda não tenho muito conhecimento sobre este género. Considero que tenho o básico. E o primeiro episódio agradou-me bastante. Tínhamos caras conhecidas como atores como Nathan Fillion ou Zoe Saldana ou escritores como Arthur C. Clarke ou Ursula K. Le Guin a falarem das suas experiências nas obras em que participaram mas também a falar de outros filmes ou livros de ficção científica que influenciaram o seu trabalho.
Falaram de vários géneros e de várias obras de diferentes meios de entretenimento e tenho de dizer que fiquei fã desta mini-série. Também acho que as críticas que tem recebido são injustas. Sim, a série só fala de obras mundialmente conhecidas como Star Wars, Star Trek, 2001 ou Firefly e o título parece inapropriado mas para o público a que parece estar dirigido (os pequenos fãs do género como eu) é algo bastante interessante. Tenho pena que não aborde muitas obras europeias e asiáticas mas acho que consegue dar bastantes informações sobre filmes ou séries que podem ser interessantes ou cativar quem não as viu.